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Balanceamento de carteira: o que é e qual a sua importância?

balanceamento de carteira

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Montar um portfólio de investimentos exige mais que a busca por oportunidades com bom potencial de retorno. É preciso pensar em uma composição personalizada e que faça sentido para você. Para ajudar, é possível recorrer ao balanceamento de carteira.

Esse é um processo necessário para equilibrar seus investimentos e favorecer a tomada de decisão. Logo, ele cumpre um papel central em qualquer estratégia de investimento. Então vale a pena entender como colocá-lo em prática de maneira estratégica.

Neste artigo, você conhecerá o balanceamento de carteira e compreenderá por que realizá-lo. Confira!

O que é o balanceamento de carteira?

Balancear o portfólio de investimentos significa definir como os recursos devem ser distribuídos, em relação às diferentes oportunidades do mercado financeiro. Portanto, ele prevê o equilíbrio da carteira, considerando a estratégia de investimento.

O balanceamento está relacionado à diversificação do investimento. Afinal, você definirá as proporções de ativos, aplicações e veículos financeiros, de acordo com suas características. Porém, como você verá, ele também inclui a atualização de uma carteira que já está diversificada.

Qual a importância de balancear ao portfólio?

Agora que você conheceu o balanceamento de carteira, é interessante entender por que é necessário realizá-lo. O primeiro aspecto envolve o alinhamento com as suas características, como perfil de investidor e objetivos financeiros.

Ao definir como deve ser feita a distribuição de dinheiro entre os investimentos, é possível fazer escolhas que atendam ao nível de risco que você pretende assumir e aos resultados que deseja alcançar.

O balanceamento feito periodicamente também pode ajudá-lo a mitigar parte dos riscos e a aproveitar oportunidades pontuais. Como consequência, ele pode ser uma ferramenta para auxiliá-lo a alcançar retornos melhores, dentro das possibilidades.

Quando é necessário fazer o balanceamento?

Em relação ao momento de realizar o balanceamento, você deve colocá-lo em prática pela primeira vez ao compor o portfólio de investimentos. Assim, você saberá como montar uma carteira de investimentos diversificada e alinhada desde o começo.

Porém, esse equilíbrio de carteira não deve acontecer apenas em um período. Por conta das mudanças no portfólio e no mercado, é preciso realizá-lo periodicamente. Isso é conhecido como rebalanceamento de carteira.

Nesse caso, a ideia é apurar os resultados depois de determinado período e ver quão afastada da sua estratégia de investimento a carteira está. A partir desse ponto, você pode fazer as intervenções necessárias para que o portfólio volte a estar alinhado.

Em geral, pode fazer sentido repetir o balanceamento ao final de cada ano, embora isso possa variar com as suas necessidades. Só tome cuidado para não fazer o rebalanceamento em períodos muito curtos, pois investimentos de longo prazo exigem um tempo maior para fornecer resultados.

Como balancear uma carteira de investimentos?

Até aqui, você descobriu a importância de balancear a carteira de investimentos e como isso pode impactar seus resultados. Então o próximo passo consiste em saber como executar esse balanceamento de maneira adequada.

A seguir, confira dicas que o ajudarão a compreender o que fazer para ter sucesso nessa tarefa!

Conheça seu perfil de investidor

O primeiro passo para o balanceamento consiste no reconhecimento da sua capacidade de assumir riscos. Para tanto, é necessário reconhecer qual é o seu perfil de investidor — entre conservador, moderado e arrojado.

Quanto mais riscos você for capaz de tolerar, maior poderá ser a proporção destinada à renda variável, por exemplo. Já se você tiver uma aversão maior aos riscos, será preciso investir mais em renda fixa.

Essa é uma regra geral utilizada para saber como diversificar a carteira de investimentos entre as duas classes existentes. No entanto, usar seu perfil de base também será importante para os rebalanceamentos futuros.

Ainda, tenha em mente que o seu perfil de investidor pode mudar ao longo do tempo. Assim, considere avaliar se a sua tolerância aos riscos sofreu alterações antes de balancear seu portfólio.

Identifique seus objetivos financeiros

Em seguida, é necessário determinar quais são os seus objetivos financeiros e como cada tipo de investimento pode ajudá-lo a alcançar os resultados.

A intenção é entender, primeiramente, em qual prazo você pretende investir. Se você estiver mais focado na construção de patrimônio, a maior parte da sua carteira poderá ser voltada ao longo prazo. Porém, se quiser mais liquidez, deverá buscar investimentos de curto prazo.

A compreensão dos objetivos também ajuda a determinar questões como retorno e segurança. Para a reserva de emergência, por exemplo, é preciso buscar um título de renda fixa líquido. Após formar a reserva, você poderá investir em ativos mais arriscados e/ou menos líquidos.

Faça uma distribuição dos recursos entre os investimentos

Com as informações anteriores, você já teve uma ideia geral de como balancear seu portfólio. Porém, vale entender, especificamente, como fazer a distribuição de dinheiro entre os investimentos da carteira.

Nesse caso, você poderá dar o foco que fizer mais sentido para a sua estratégia. Se a sua intenção for balancear com base na rentabilidade, é possível equilibrar investimentos mais rentáveis com outros mais seguros, de acordo com seu perfil.

Se a intenção for balancear com a liquidez, há como distribuir os recursos entre ativos com liquidez diária e com prazos de resgate maiores. No caso de balancear os períodos de investimento, é possível ter alternativas de curto, médio e longo prazo.

Para facilitar o processo de divisão, é comum pensar em percentuais. Considere um investidor moderado. Ele pode pensar em manter 34% da carteira em renda variável e 66% em renda fixa, por exemplo.

Dentro dos 34% de renda variável, o investidor pode dividir o montante entre ações e fundos de investimento. Balanceando a carteira de ações, ele pode decidir que essa parte será composta por 10 ativos, por exemplo. Note, contudo, que esse é um exemplo hipotético.

Portanto, a intenção é distribuir os recursos entre múltiplos investimentos. Aqueles que estiverem mais alinhados às suas características recebem uma porcentagem maior, garantindo um equilíbrio adequado à sua estratégia.

Realize a análise periódica

Como você viu, depois de aprender sobre balanceamento de carteira também é importante saber fazer o rebalanceamento. Nesse momento, é preciso efetuar uma avaliação das variações de porcentagem e ajustá-las.

Imagine que a bolsa de valores passa por uma alta e a carteira do nosso exemplo — que era 34% em renda variável e 66% em renda fixa — passa a ter 50% para cada classe de investimentos. Como a exposição à renda variável é maior, o risco aumenta.

Nesse caso, o investidor poderá vender parte das ações que tiveram melhor desempenho, diminuindo a proporção delas. Também é possível investir mais em renda fixa, caso não queira realizar o lucro. O objetivo é comprar ou vender ativos para equilibrar as proporções.

Como você descobriu, o balanceamento de carteira ajuda a compor um portfólio diversificado e alinhado às suas características. Além de executá-lo no momento de investir, faça rebalanceamentos periódicos para manter sua estratégia!

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