Mercados reagiram timidamente aos ataques a instalações nucleares iranianas, com leve alta no petróleo e queda nos índices futuros dos EUA. Investidores aguardam a resposta do Irã, que prometeu retaliação, e monitoram potenciais bloqueios do Estreito de Ormuz, importante rota de petróleo. A volatilidade e o risco aumentaram, com o petróleo como indicador da tensão. O dólar, por sua vez, não tem se comportado como moeda de refúgio. A oferta estável de petróleo e a capacidade de produção de outros países da OPEP limitaram a alta do preço do petróleo. Especialistas acreditam ser improvável um bloqueio prolongado do estreito, devido à pressão diplomática e econômica. No Brasil, petroleiras têm se destacado no índice de ações, impulsionadas pelo conflito. A reação geral do mercado tem sido moderada, com alguns investidores já se posicionando para um possível agravamento da situação. A continuidade da valorização do dólar e das ações americanas dependerá dos próximos passos do Irã e de um possível ciclo de retaliações.