Um tenente-coronel e um general da reserva participarão de uma acareação para esclarecer divergências em seus depoimentos sobre os eventos de 8 de janeiro. Os pontos de conflito incluem uma reunião onde supostamente se discutiu um plano de monitoramento de autoridades e um possível repasse de dinheiro para financiar atos antidemocráticos. A defesa do general nega ambas as acusações. A acareação, que não será transmitida, faz parte das diligências complementares da ação penal que investiga a tentativa de golpe. Réus podem exercer o direito ao silêncio, enquanto testemunhas têm o dever legal de dizer a verdade. Outro ex-ministro e um ex-comandante do Exército também passarão por acareação. Após a fase de diligências, o processo seguirá para as alegações finais e, em seguida, para o julgamento. Ministros da Suprema Corte avaliam que o julgamento pode começar até setembro. Os investigados respondem por diversos crimes, incluindo organização criminosa armada e tentativa de golpe de Estado.