Novo marco regulatório limita ensino a distância para cursos da saúde. Direito, medicina, odontologia, enfermagem e psicologia, por exemplo, serão ofertados apenas presencialmente. Outras áreas da saúde e licenciaturas poderão adotar o modelo semipresencial, que combina aulas online e presenciais. As instituições de ensino terão até dois anos para se adequar às novas regras. Alunos matriculados em cursos EAD, no entanto, poderão concluir seus estudos normalmente. A expectativa é que o governo divulgue em breve mais detalhes sobre a transição. Especialistas do mercado financeiro avaliam que as medidas impactam negativamente as empresas do setor educacional, principalmente as com maior foco no ensino a distância. A mudança deve aumentar os custos e dificultar o repasse da inflação para as mensalidades, além de afetar a retenção de alunos. Algumas instituições podem ser menos impactadas devido ao foco no ensino presencial.