A guerra comercial gera incertezas que dificultam o planejamento estratégico de empresas com cadeias globais de suprimentos. Para mitigar os impactos, algumas organizações adotaram medidas como comunicação transparente com funcionários e parceiros, além da reativação de grupos de trabalho para análises detalhadas de custos e fontes de suprimentos. A análise granular de custos por produto e mercado permite ações direcionadas, como a busca por materiais alternativos ou a mudança de fornecedores. Um exemplo citado foi a substituição de aço por alumínio em um produto para reduzir a tarifa aplicada. Outras empresas mudaram etapas da produção para dentro do país consumidor, visando evitar tarifas elevadas. Ajustes na composição de produtos ou embalagens também se mostraram eficazes para reclassificação tarifária. Algumas empresas que já haviam diversificado fornecedores e investido em fornecimento local antes da guerra comercial conseguiram se beneficiar da situação, aumentando a produção e aproveitando a escassez de concorrentes. A recomendação final é agir com prudência e foco em medidas moderadas, sem buscar a perfeição em um cenário tão volátil.