O governo americano iniciou uma investigação comercial contra o Brasil, motivada por preocupações de empresas e analistas sobre práticas brasileiras que supostamente prejudicam a competitividade de empresas dos EUA. A investigação foca em questões como a proteção da propriedade intelectual, o sistema de pagamentos instantâneos e tarifas preferenciais concedidas a outros países. Os EUA alegam que o Brasil favorece serviços de pagamento eletrônico domésticos, impõe restrições ao fluxo de dados pessoais e não combate eficazmente a pirataria, citando um famoso centro comercial como um dos maiores mercados de produtos falsificados. Além disso, questionam as tarifas preferenciais concedidas a outros países, como México e Índia, enquanto produtos americanos são taxados mais elevadamente. Outra preocupação levantada é a falta de controle sobre o desmatamento ilegal, com alegações de que terras desmatadas são usadas para produção agrícola, competindo com produtos americanos. A investigação também aborda a suposta falta de fiscalização na produção de madeira ilegal, que continua a ser comercializada globalmente.