Um humorista foi condenado à prisão e multa milionária por publicar um especial de comédia considerado discriminatório. A justiça entendeu que o conteúdo do vídeo, que obteve milhões de visualizações antes de ser retirado do ar, ultrapassava os limites da liberdade artística. O humorista foi enquadrado em leis de combate ao racismo e de proteção à pessoa com deficiência. A acusação aponta que o humorista zombou de grupos vulneráveis, como pessoas com deficiência, negros e homossexuais. A defesa alega que a decisão ameaça a liberdade criativa e que piadas, mesmo controversas, não devem ser criminalizadas. Um advogado criminalista, no entanto, defende a condenação, argumentando que o humor deve ter limites e não pode ferir outras pessoas. Para ele, opiniões sobre grupos minoritários devem se restringir ao que não configura crime.