Um vereador teve seu mandato cassado por compartilhar laudo falso que associava um adversário político ao uso de drogas. A decisão, de primeira instância, inclui oito anos de inelegibilidade. O vereador alegou desconhecer a falsidade do documento e tê-lo apagado rapidamente, além de citar a posição contrária do Ministério Público à inelegibilidade. O juiz responsável pela decisão considerou a alegação de desconhecimento da falsidade insuficiente para isentar o vereador de responsabilidade. A publicação do laudo falso, mesmo compartilhada, foi vista como conduta ilícita com potencial para prejudicar a legitimidade das eleições. A decisão judicial também sugere que o autor original da publicação do laudo falso poderá se tornar inelegível. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por divulgação de documento falso e possível difamação.