O governo recuou parcialmente do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), após pressão do Congresso e de setores produtivos. A redução impacta operações de crédito para empresas, risco sacado e planos de previdência privada (VGBL). Também houve isenção para retorno de investimentos estrangeiros. No entanto, a taxação sobre gastos de brasileiros no exterior com cartões e remessas foi mantida em 3,5%. A justificativa do governo é corrigir distorções e evitar concorrência desleal de empresas que oferecem meios de pagamento internacionais com menor tributação. O governo enviou uma Medida Provisória (MP) com alterações no Imposto de Renda (IR) sobre aplicações financeiras e aumento da tributação sobre apostas e fintechs. A mudança no IOF para crédito de empresas iguala a cobrança à de pessoas físicas. Para VGBL, a taxação incidirá apenas em aplicações acima de R$ 600 mil por ano.