OPINIÃO. Fraudes corporativas: qual é o papel do auditor?
Resumo feito pela Kin, a inteligência artificial do Kinvo.
Reguladores e grandes empresas de auditoria discutiram os limites da responsabilidade dos auditores na detecção de fraudes, especialmente no setor bancário. A alegação de que "auditores não são detetives" é frequentemente usada, mas ignora a sofisticação e a remuneração desses profissionais, cuja função social é gerar informações financeiras confiáveis e reduzir o risco de fraudes. A crescente resistência das firmas de auditoria em assumir essa responsabilidade causa preocupação. Embora concordem que auditores não são investigadores, eles devem considerar a fraude como hipótese e criar procedimentos para identificá-la. A divergência na interpretação prática dessas obrigações gera brechas para evasivas. Apesar da expectativa de que a reputação seria um fator regulador, as firmas de auditoria têm se esquivado de responsabilidades. Para aprimorar os serviços e esclarecer as responsabilidades, um órgão internacional revisou a norma que trata da responsabilidade do auditor em relação à fraude. A revisão reforça a necessidade de ceticismo profissional, maior interação com a governança das entidades e documentação completa. A atualização da norma brasileira deve seguir a revisão internacional. A discussão sobre as responsabilidades de todos os envolvidos, incluindo administradores e reguladores, é crucial para o combate à fraude, sem diminuir a responsabilidade dos auditores no aprimoramento de seus procedimentos.
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