Remuneração adequada é crucial para o bom desempenho de qualquer profissão, especialmente a de professor, vital para o futuro do país. Definir essa remuneração não é simples, e comparações internacionais, embora importantes, esbarram nas diferenças econômicas entre os países. Comparando com outros profissionais no Brasil, dados mostram que os professores estão entre os 6% com maior remuneração, considerando o piso salarial nacional. Ressalva-se que o descumprimento do piso é uma irregularidade e que este deve ser a remuneração inicial, com progressão de carreira. Analisando a rede privada, professores da rede pública têm, em geral, melhor remuneração, exceto em São Paulo e Minas Gerais. Comparando com outros profissionais com ensino superior e carteira assinada, a situação se repete, com exceção de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. No entanto, dentro do setor público, os professores recebem menos que outras categorias em todos os estados. A questão central permanece: qual a remuneração justa para os professores, considerando todos esses fatores?