O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, rebateu uma defesa da Polícia Militar feita por Alexandre de Moraes em sessão do plenário. Barroso citou o caso do assassinato do empresário Antônio Vinícius Gritzbach em Guarulhos, que teria sido executado por vingança pela facção criminosa PCC, segundo o Ministério Público. Barroso afirmou que o denunciante do PCC "psicografou uma mensagem aqui que não foi bem defendido pela PM de SP". O plenário discutia o caso sobre letalidade policial em favelas do Rio de Janeiro. Antes, Moraes afirmou que "quando a coisa aperta, todo mundo chama a Polícia Militar" e defendeu a PM de São Paulo especificamente. Barroso também afirmou que a PM de São Paulo "tem um problema sério de letalidade". Ele citou dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que apontam que a PM de São Paulo é responsável por 30% das mortes por intervenção policial no Brasil.