Os gastos com a Lei Rouanet atingiram o maior valor da história, superando o recorde anterior. O aumento expressivo nos gastos demonstra o crescimento da captação de recursos para projetos culturais desde o início do atual governo. A lei permite que empresas e pessoas físicas abatam do imposto de renda doações para projetos culturais aprovados. Embora o governo autorize um limite anual de renúncia fiscal, o valor efetivamente utilizado costuma ser menor. Apesar disso, o governo atual tem ampliado os limites de autorização, sinalizando a intenção de fomentar investimentos em cultura. A quantidade de projetos aprovados também cresceu significativamente em comparação ao ano anterior. Grandes empresas, como estatais e bancos, estão entre os maiores incentivadores da cultura. Museus e orquestras estão entre os que mais captam recursos. A maior parte dos projetos aprovados concentra-se em regiões específicas do país, embora haja um esforço do governo para descentralizar a distribuição dos recursos.