O mercado financeiro em 2024 foi marcado por fortes emoções, com a alta da taxa de juros e a queda da bolsa de valores. Os investidores buscaram refúgio na renda fixa, com destaque para os Certificados de Depósitos Interbancários (CDI), o IMA e o Tesouro Direto, que superaram o rendimento do Ibovespa e dos fundos imobiliários. O Tesouro Direto se tornou o queridinho dos investidores, com recordes de rentabilidade e negociações suspensas devido à disparada das taxas dos títulos. Títulos prefixados com vencimento em 2027 ultrapassaram os 15% ao ano pela primeira vez, enquanto o IPCA+2029 ofereceu rendimentos próximos a 8% acima da inflação. Apesar dos bons rendimentos, é preciso cautela devido à marcação a mercado, precificação do câmbio e movimento dos juros. Especialistas recomendam cautela e sugerem que novos investidores aproveitem as taxas históricas para comprar títulos do Tesouro Direto, mas com um horizonte de investimento bem definido para garantir o rendimento futuro.