Uma cidade chinesa acolheu cerca de 20 mil refugiados judeus que fugiam do regime nazista, tornando-se a maior comunidade judaica na história do país. A cidade não exigia visto e era vista como um local multicultural, facilitando a adaptação. Apesar da recepção inicial positiva, a perseguição continuou com a ocupação japonesa. Milhares de judeus foram confinados em um "gueto", com restrições de movimento. O local ainda preserva sinagogas e um museu que contam a história da presença judaica. Após a guerra, a maioria dos judeus deixou a cidade, buscando retornar à Europa, outros destinos ou reunindo-se com familiares. A guerra civil chinesa e o movimento sionista também contribuíram para esse êxodo. Uma comunidade judaica mais antiga, estabelecida há séculos, permanece no país, mantendo algumas tradições.