A estatal petrolífera brasileira pretende pagar dividendos extraordinários neste ano. A presidente da empresa expressou seu desejo de realizar o pagamento, mas condicionou o sucesso da iniciativa à evolução do preço do petróleo, que sofreu oscilações recentes. A companhia havia iniciado um programa de corte de custos para se ajustar à queda nos preços, mas segue empenhada em honrar o compromisso. O ministro da Fazenda busca recursos para cumprir a meta fiscal e negocia com estatais o pagamento de dividendos extraordinários. Essa busca por recursos tem enfrentado dificuldades no Congresso e gerado repercussões negativas. O governo estuda medidas para aumentar a arrecadação no setor petrolífero, o que poderia impactar os dividendos da estatal. As propostas incluem aumento de cobranças sobre a produção de petróleo, o que reduziria a receita da empresa. A presidente da estatal defende que eventuais mudanças na legislação não devem afetar contratos já existentes.