A imposição de tarifas americanas sobre produtos brasileiros surpreendeu investidores, mas um economista avalia que o impacto macroeconômico será marginal e controlável. Ele destaca que as exportações para os EUA representam uma pequena parcela do PIB e das exportações totais do país, concentradas em commodities com demanda global. O economista sugere que uma retaliação não seria a melhor opção, pois poderia gerar contração do PIB, pressão inflacionária e aumento da taxa de juros. Ele defende medidas fiscais e de estímulo ao crédito para amortecer os impactos negativos, além de esforços para diversificar os mercados de exportação. A estratégia ideal seria uma política econômica seletiva e estratégica, com alívio tributário temporário, ampliação do crédito público e aceleração de investimentos. O Brasil estaria bem posicionado para neutralizar os efeitos adversos e preservar a estabilidade econômica, mesmo com o protecionismo global.